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Papel: história, composição, tipos, produção e reciclagem

21 de Março de 2019 0 comentários

Sua História

Na Antiguidade, o povo egípcio desenvolveu uma forma de utilizar o junco (papiro), ensopando-o com água e sovando até obter uma forma de pergaminho, com espessura semelhante a um tecido.

Mas o papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: misturando cascas de árvores e trapos de tecidos. Depois de molhados, eram batidos até formarem uma pasta.

Esta pasta, depositada em peneiras para escorrer a água, depois de seca tornava-se uma folha de papel.

Ainda hoje os trapos de algodão e linho são utilizados por alguns países na fabricação de papéis resistentes, como o papel-moeda.

Os árabes assimilaram a técnica e a espalharam na Península Ibérica, quando a conquistaram (isto se iniciou lá por 1300). Os demais países europeus só a conheceram por volta dos séculos XIII e XIV.

Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de papel, foi possível conservar os mais importantes registros da história da humanidade até então. Com a invenção da “imprensa”, permitindo a impressão por linotipos em papel, a disseminação da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial impulsionou ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto mais utilizado e corriqueiro.

 

Composição

Atualmente, a maior parte dos papéis (95%) é feita a partir do tronco de árvores cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são aproveitadas, embora as folhas e galhos possam também ser utilizados no processo. No Brasil o eucalipto é a espécie mais utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em torno de 30 m de altura em 7 anos.

O papel é formado por milhões de fiapos que vêm de plantas, que chamamos de FIBRAS. (você pode fazer uma experiência simples, rasgando uma folha de papel e observando a borda irá notar os fiapinhos). Existem vários tipos de papel. Ele pode variar em peso, espessura, entre outras coisas.

Mas é sua estrutura porosa, semelhante a algumas rochas (como a pedra pome), que lhe dá características especiais, diferenciando-o dos tecidos de algodão.

 

CAIXA DE PAPELÃO ONDULADO

A caixa de papelão ondulado tornou-se uma das mais importantes e conhecidas embalagens nas últimas décadas. Resistente, leve e de fácil obtenção, tem a maior parte de sua produção – cerca de 80% – advinda da recuperação do papel velho. A produção mundial de 1998 foi de 1 bilhão e 600 milhões de toneladas, com uma taxa de reciclagem de 71,6%, uma das maiores do mundo se comparada a outras embalagens.

Dentre seus maiores consumidores estão as indústrias de produtos alimentícios e bebidas, eletrodomésticos, fruticultura e avicultura.

O papelão é reciclado no Brasil há muitas décadas e tem reaproveitado mais de 1,6 milhão de toneladas de aparas de papel velho por ano. No entanto, muito se desperdiça: o papelão ainda representa cerca de 5% dos resíduos sólidos urbanos coletados.

Composição

Diferente de outras caixas de papelão, a caixa de papelão ondulado é feita de várias combinações de papéis que compõem a capa e o miolo – papel-capa e papel-miolo. São realizados diversos testes físicos, quanto ao desempenho que se deseja da embalagem.

Reciclagem

Para enviar as embalagens de papelão para a reciclagem, é necessário:

1. Desmontar a caixa, obedecendo aos vincos das dobras, a fim de diminuir o volume e facilitar o armazenamento.

2. Retirar, se possível, quaisquer adesivos, fitas e/ou grampos, para reduzir a quantidade de elementos contaminantes do processo.

 

Produção

A madeira é processada, formando uma pasta celulósica. Na seqüência ela pode sofrer processo de clareamento, impregnação ou revestimento (com outras substâncias como plástico, parafina, etc). Estes processos são realizados de acordo com o papel que se deseja obter.

 

Reciclagem

Os papeis usados, juntamente com rebarbas de papéis que sobram das indústrias, são chamados de aparas e são a matéria-prima para a produção de novos artefatos no processo de reciclagem. Alguns produtos podem ser feitos com 100% de papel reciclado, já outros ainda necessitam da adição de fibras virgens.

No processo, as aparas são limpas, descoloridas e alvejadas (em alguns casos). Após esta etapa obtém-se a pasta celulósica que precisa ser refinada e, em alguns casos, adicionada de fibras virgens.

 

O QUE PODE SER RECICLADO

  • caixa de papelão ondulado;
  • jornais e revistas;
  • fotocópias;
  • folhas de caderno;
  • envelopes;
  • formulários de computador;
  • provas;
  • caixas em geral;
  • rascunhos;
  • aparas de papel;
  • cartazes velhos;
  • papel de fax.

 

Via: Recicloteca

http://www.recicloteca.org.br/

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